Cooperativa de Mineração de Mato Grosso paralisa atividades de Cerâmicas no Juruá e Câmara debate alternativas para o problema

por ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO — publicado 13/06/2017 11h55, última modificação 13/06/2017 11h55

A pedido do Vereador Chaguinha do Povo, PDT, a Câmara de Vereadores, representada pelos Vereadores Ronaldo da Farmácia, PDT, João Keleu, PDT, Chaguinha do Povo, PDT, Romário Tavares, PMDB, Franciney, PT, Clodoaldo, PR e Lucila Bruneta, PMDB, recebeu na manhã Da última segunda feira, 12, os proprietários de cerâmicas e areais que expuseram uma preocupante situação.

De acordo com as informações de Jorge Ponce, dono de areal, há 8 dias está sem trabalhar porque a cooperativa de mineração Garimpeiros de Mineração de Ponte Lacerda, do Estado do Mato Grosso requereu junto ao Departamento Nacional de Produtos Minerais, DNPM, a exploração de mais de 42 mil hectares de área de subsolo na região que envolve os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.

As informações dão conta que a cooperativa requereu o pedido de exploração junto ao órgão federal após enviar técnicos à região e acreditar na existência de minerais nas áreas requeridas.

Todavia, os proprietários dessas áreas sentem-se prejudicados e acreditam que isso será extremamente prejudicial a economia da região, já que não poderão mais retirar barro, areia e outros recursos importantes que geram inúmeros empregos.

Questionado sobre a legalidade do requerimento de exploração por uma cooperativa em áreas particulares o gerente do Imac, Instituto de Meio Ambiente do Estado do Acre no Vale do Juruá, Igoor Neves, disse que a legislação Federal sobre Minérios diz que o subsolo de qualquer área pertence à União, por isso qualquer empresa de minério pode requerer sua exploração. E a única forma imediata de fazer as empresas locais continuarem seus serviços seria um Termo de Ajuste de Conduta entre proprietários e Ministério Público Federal.

Durante a reunião o Vereador Chaguinha propôs uma audiência pública a ser realizada hoje, 13, com a presença dos proprietários de cerâmicas e areais, Poderes Legislativos e Executivos dos municípios de Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul e Rodrigues e Ministério Público Federal para juntos buscar uma alternativa que impeça a exploração das áreas pela mineradora do Estado do Mato Grosso.


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